sábado, 18 de junho de 2011

É vivendo que se aprende



       Quando minha cabeça está um turbilhão, despejo os sentimentos no papel, o que me leva a colher lágrimas, reorganizar pensamentos e, primordialmente, refletir.
       Essas tais, me esgotam, principalmente quando aparentemente não há solução. Talvez existam, só não consigo encontrá-las.
       O tempo todo, saio de mim. Não encontro meu espírito que, talvez vague num paraíso, mas enquanto isso, a carne sofre.. e demais.
       O interior parece vazio, o que me leva a desfalecer em ilusões, desencadeando uma série de ações abstratas.
       Sim, abstratas. Não consigo distingui-las nem tampouco nomeá-las. Talvez nem existam.
       Já não me sento e espero. O que não me vier, eu busco; o que não me derem, eu compro; assim, vou caminhando, deixando um belo par de pegadas e raríssimas sementes por onde quer que eu passe.
        Vagarosamente, reconstruo meus sonhos, alicerço as esperanças, apago as más recordações e bora seguir.
        Enquanto estive fora, colhi flores no caminho, despistei as ilusões e, os meus olhos, com horizontes meramente se encantaram.
        Finalmente, estou acordando para mim; meu espaço conquistando, meus sonhos realizando, meu mundo colorindo!
        No final, tudo dará certo, não importa o quanto demore; enquanto isso, vou fazendo valer a pena cada fração de tempo e, como dizem: é vivendo e aprendendo!

By:Wend
Photo: HenryFriesen

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